Edifício-sede do Tribunal Superior do Trabalho

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A sede do TST em Brasília. Em primeiro plano, o bloco A, e ao fundo, o bloco B,

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) do Brasil é sediado em dois prédios em Brasília, no Setor de Administração Federal Sul, na Asa Sul, próximo a outros prédios judiciários como as sedes do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Superior Eleitoral. Os dois blocos foram projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurados em 1 de fevereiro de 2006.

História[editar | editar código-fonte]

O Tribunal Superior do Trabalho é sediado em Brasília desde o dia 1 de maio de 1972, mas até 2006 não tinha sede própria, tendo uma estrutura provisória.

Em 1993, o pleno do TST autoriza o então presidente da corte, Orlando Teixeira da Costa, a solicitar um terreno para a construção da nova sede do tribunal. O escritório de Oscar Niemeyer foi então contatado para que ele desenvolvesse o projeto, com o contrato sendo firmado em 1994.

Em 1996, o primeiro projeto foi apresentado por Niemeyer. Essa primeira versão tinha 122 mil metros quadrados de área edificada, e em agosto de 1997, o tribunal pede ao escritório de Niemeyer um novo projeto, que custasse menos. O novo projeto passa a ter 96 mil metros quadrados e é aprovado, com a licitação para a construção feita em 1998.

Várias empresas desistiram da concorrência alegando que a execução seria muito difícil. Os custos e dificuldades do projeto atrasaram a entrega. Em 2002, o contrato de construção com a OAS foi rompido pela empreiteira, que também alegou ter dificuldades na execução. O escritório de Niemeyer teve que alterar o projeto, removendo uma laje que diminuiu a dificuldade e reduziu os custos.[1]

Após oito anos de obras, os dois blocos do Tribunal Superior do Trabalho foram entregues no dia 1 de fevereiro de 2006.[2]

Plano de Logística Sustentável (PLS)[editar | editar código-fonte]

O PLS está vinculado ao plano estratégico, que permite estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade visando uma melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho. Em 2014, criou o Núcleo Socioambiental com a necessidade de estabelecer ações e políticas públicas voltando-se à sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Foi elaborado com a participação de várias unidades do Tribunal Superior do Trabalho, no que concerne às informações dos indicadores mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico.[3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Empreiteira não consegue construir projeto de Niemeyer para o TST». O Estado de S. Paulo. 10 de maio de 2002. Consultado em 24 de julho de 2020 
  2. «Projetado por Niemeyer, TST reflete traços únicos do arquiteto». TST. 6 de dezembro de 2012. Consultado em 24 de julho de 2020 
  3. «Plano de Logística Sustentável». TST. Consultado em 29 de julho de 2020 
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